FINAL DA UEFA CHAMPIONS LEAGUE, 22 DE MAIO DE 1996
Litmanen (41)
Ravanelli (13)
A Juventus buscava interromper um jejum de onze anos sem conquistar a Europa quando, na final da Champions League de 1996, disputada no estádio Olímpico de Roma, enfrentou um notável Ajax, que defendia o título da competição. Em um contraste de estilos, o talento natural dos irmãos De Boer, do futuro meio-campista da Juventus, Edgar Davids, e de Jari Litmanen, mediu forças com um rival pragmático, disciplinado e técnico, como era a Juve de Marcelo Lippi.
Equipe que contava com quatro jogadores fundamentais, que tornaram-se treinadores após a carreira nos gramados: Paulo Sousa, Antonio Conte, Didier Deschamps e Gianluca Vialli. O influente Paulo Sousa atuou ao lado de Conte e Deschamps no meio-campo naquela decisão. Juntos, ofereceram o equilíbrio que Lippi exigia de sua equipe, algo que provou-se essencial para evitar que o Ajax de Louis van Gaal ganhasse sua segunda Champions seguida.
‘Todo o nosso trabalho trouxe consistência e confiança para encarar momentos decisivos’, afirma Sousa.
Na primeira de duas Masterclasses exclusivas para o The Coaches’ Voice, Sousa relembra as fortalezas de sua equipe, seus ilustres companheiros naquela noite e o que demandava Lippi nas questões táticas, fatores que os levaram a um incrível êxito.
FINAL DA UEFA CHAMPIONS LEAGUE, 28 DE MAIO DE 1997
Riedle (29, 34)
Ricken (71)
Del Piero (65)
Doze meses após ganhar a Champions League com a Juventus, Paulo Sousa voltou a disputar a final da principal competição europeia, desta vez representando o Borussia Dortmund. O rival da vez era sua ex-equipe, que contava com novas e talentosas peças em seu ataque, como Zinedine Zidane, Alen Boksic e Christian Vieri. Apesar das dificuldades, Sousa queria cumprir sua promessa, feita ao chegar à Alemanha, quando deixou claro que sua meta como jogador do Dortmund era voltar a ganhar a Champions.
Com a perspectiva de quem conhece bem as fortalezas de seus ex-companheiros, Sousa e seu sócio no meio-campo, Paul Lambert, se uniram para conter o jogo de Zidane. Uma execução tática traçada pelo influente treinador Ottmar Hitzfeld, que também acertou nas substituições feitas durante a partida, como a entrada de Lars Ricken, autor do terceiro e decisivo gol.
‘No Dortmund, tive realmente um ótimo desempenho. Foi um dos lugares onde senti mais prazer em jogar’, diz Sousa.
Nesta segunda Masterclass exclusiva para o The Coaches’ Voice, Sousa descreve as inúmeras qualidades táticas daquele que continua sendo o time mais vitorioso da história do Dortmund, construído com alguns dos melhores jogadores da Alemanha.